Quantas vezes sangramos pra estabelecer e manter algum tipo de “ELO” com alguém, ou um relacionamento?
Não falo daqueles relacionamentos tóxicos, abusivos, agressivos e violentos. Esses devem ser definitivamente evitados.
Me refiro aqui, àquela relação que vale à pena manter, mas que, por não serem perfeitos, nos faz sangrar, nos obriga a pensar, pois, nos confronta.
Aqueles relacionamentos, mesmo considerados tão fundamentais e que temos que relevar, engolir e até mesmo suportar muitas coisas possíveis de serem suportadas, nos faz sangrar.
Isso acontece, porque, ao mesmo tempo em que nos instiga a nos deparar conosco, com nosso próprio eu, que muitas vezes consideramos ser soberano, elucidando nossas imperfeições, apontando nossas falhas. Esses elos que insistimos em preservar, fazem toda a diferença. Pois eles nos permite evoluir e nos aperfeiçoar como pessoas. Nos lembra constantemente que jamais seremos uma espécie de deus. Mas, que somos alguém sempre necessitado de outros alguéns.
Por isso, as pessoas que mais nos fazem sangrar são aqueles que insistem em andar com a gente, os que estão bem próximos, conectados a nós.
Isso nos mostra que sempre há algo bem mais significativo que os erros ou acertos, imperfeições e perfeições, feiuras ou bonitezas. São elos autênticos que nos ajudam a considerar que aqueles que permanecem conosco, acreditando em nós, mesmo com tudo que somos e o que ainda não chegamos a ser, ou até mesmo por ser irrelevante se lhes oferecemos ou não benefícios imediatos. Independente de tudo isso, o que irá se sobrepor a tudo isso, é que genuinamente conseguiremos voluntariamente e incondicionalmente, juntos, estabelecer esse elo mais forte e resistente a outras situações pífias, irrelevantes.
São esses elos que enaltecem uma forma mais genuína de amar o outro. Na atitude generosa e desprendida de permanecer. Pois, é essa que considero “a maior prova de amor. – Sempre permanecer!”.
Concluo a apresentação de nossa próxima ANTOLOGIA DO TEIA, o livro “ELOS – Teia Poética “, compartilhando com você a história “Os Porcos-espinhos”, inspirada na parábola “O Dilema do Porco-espinho” do filósofo alemão Arthur Schopenhauer que viveu entre 1788 e 1860.
Essa é uma versão modificada da original por algum autor desconhecido, mas que serve muito bem para ilustrar o dilema por trás do “Elo”, ou melhor, sobre os grandes desafios, mas também a imensurável relevância da boa relação e convivência com o outro.
“Os Porcos-espinhos”
Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupo. Assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso, decidiram afastar-se uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então, precisaram fazer uma escolha: ou aceitavam os espinhos dos companheiros, ou desapareceriam da Terra.
Com muita sabedoria decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E, desta forma, sobreviveram.
MORAL DA HISTÓRIA
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele no qual cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e admirar suas qualidades.
SOBRE O TEMA:
Como podem ver, disponibilizamos a introdução da próxima ANTOLOGIA DO TEIA, o livro “ELOS – Teia Poética“. Que servirá para contextualizar as temáticas das poesias que iremos selecionar para essa publicação.
Pedimos que leia com cuidado, e quantas vezes forem necessárias para que assim possa entender bem sobre o real propósito desse projeto literário. E que em seguida nos envie através dessa inscrição, que vai até o Dia 31 de Março, 06 Poemas/Poesias que tem como tema a essência de qualquer tipo de elo e seus dilemas. Essas abordagens deverão ocorrer por meio de uma perspectiva que colabore para o fortalecimento das relações humanas, nas famílias, entre amigos, nos relacionamentos amorosos, nas relações profissionais ou até mesmo entre pessoas desconhecidas e que inevitavelmente entramos em contato frequentemente.
SOBRE RESPONSABILIDADES GERAIS DESTA PRODUÇÃO
Este livro será publicado pela Brilharte Editorial, que é o universo das Produções Literárias da Brilharte Transformam organização cultural que junto ao seu Programa Aculturação, seu fundador e autor, Cleyton Gonçalves Gestor Cultural, visando “cultivar a arte e a cultura para o bem da vida.”
SOBRE AS INSCRIÇÕES:
Até 31 de Março de 2023
PARA MAIS INFORMAÇÕES:
WHATSAPP: 1194752-7096
Convidamos poetas e poetisas do Brasil a se unir a nós em mais essa obra colaborativa do Teia Poética.
POETA OU POETISA FAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI até 31/03!
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Cleyton Gonçalves
Gestor Cultural